De acordo com a declaração Universal dos Humanos dos direitos humanos, promulgada em 1948 pela ONU (organização das nações unidas), é direito de todos os seres humanos, sem qualquer distinção, o acesso a cultura. Entretanto, o cenário visto pela atual situação econômica brasileira impede que isso aconteça na prática, devido não só aos preços exorbitantes em comparação com a renda mensal de uma família brasileira como também a incompreensão intelectual das manifestações culturais. Nesse contexto, evidencia-se a necessidade de serem tomadas atitudes pelas autoridades competentes para reverter essa problemática. Em primeiro plano, é do saber de todos que, o país passa por uma grava crise econômica que fez com que milhares de brasileiros perdessem seus postos de trabalho tornando ainda mais dificultosa a vida diária do cidadão. Por isso, a busca por atividades culturais como: ir ao cinema, teatros, assistir a musicais e vistar museus ficaram em segundo plano já que tais eventos é artigo de luxo no país que vivemos requer do brasileiro um poder aquisitivo que poucos possuem pois segundo a pesquisa realizada pelo IBGE de 2007, 10% dos mais ricos do Brasil são responsáveis por cerca de 40% do consumo cultural do país. Assim, a crise econômica por não propiciar meio necessário para se ter uma renda fixa acaba por contribuir e muito com o cenário atual. O segundo ponto é que, sem os investimentos devidos à educação somada a falta de interesse da população acaba ocasionando a alienação imposta pela industria cultural. Nessa perspectiva, a cultura tornou-se mais um produto para ser explorado pelo capitalismo brutal que estamos inseridos deixando quase que imperceptível a real intenção das ações culturais que é de: educar, fazer refletir, apurar o senso crítico e mostrar o mundo "com outros olhos". Desse modo, torna-se realmente inviável a mudança de percurso da restrição cultural que vivemos para uma democratização. Portanto, fica evidente a necessidade de uma tomada de medidas que realizem a mudança, cabe ao Ministério da Cultura, a criação de uma plataforma digital com acessos culturais e imateriais de diferentes de diferentes regiões brasileiras, mediante parcerias com as empresas do ramo que como beneficio, herdariam isenções fiscais. Só assim, a democratização será possível e funcionaram de forma eficiente beneficiando não o cidadão de classe média, mas, também aqueles das classes mais baixas.