Desde a Grécia antiga, o culto a arte foi fundamental para o desenvolvimento cultural e intelectual da população. Nesse contexto, de maneira contrária ao que ocorreu na Grécia, o Brasil apresenta níveis altíssimos de desigualdade social. Assim, é evidente que esse problema afeta diretamente o acesso à produção cultural, prejudicando o desenvolvimento cultural do país. Em primeiro plano, vale ressaltar que o período denominado Renascimento foi fundamental para o desenvolvimento das artes, da ciência e da política. Nesse sentido, o restrito acesso à produção cultural do Brasil empobrece o sentimento nacionalista e o crescimento social da população. Logo, a maioria da população não compreende a importância dos acervos nacionais na produção do conhecimento e para a história do país. Em segundo plano, os gestores brasileiros nunca deram a devida importância para a questão do acesso à cultura, por isso a população convive diariamente com as consequências desse problema. Nesse contexto, é necessário investimentos no campo cultural e educacional para mitigar esse contratempo. Portanto, como dito pelo ex-presidente da África do Sul, Nelson Mandela, “ A educação é a arma mais poderosa que você pode usar para mudar o mundo”. Evidencia-se, portanto, que cabe ao Poder Executivo, por meio de subsídios concedidos pela receita federal, atuar na construção de mais investimentos nessa área, com intuito de reduzir o número de pessoas afetadas por esse problema, assim, os cidadãos poderão usufruir de um direito garantido na constituição.