A educação financeira não é um problema atual. Desde a Revolução Industrial houve crescente empregabilidade e consequentemente, aumento de crédito e facilidade na hora da compra, ampliando o consumismo exacerbado e inconsciente de boa parte da população brasileira. Segundo o SPC ( Serviço de Proteção ao Crédito), 54% dos brasileiros realizam compras sem planejamentos, fato esse que se torna cada vez mais frequente principalmente pela cultura de massas, que está voltada para o consumo de produtos supérfluos, que são planejados na maioria das vezes antes do pagamento o que torna mais difícil para a organização financeira e investimento fixo dos brasileiros. Visto que, a ausência de orientação sobre o planejamento orçamentário acarreta no descontrole financeiro das famílias brasileiras, além da falta de orientação escolar que oriente os adolescentes sobre o uso responsável de crédito o que os tornam consumidores do presente e do futuro. Portanto, medidas são necessárias para o impasse. Segundo afirma o filósofo Imanuel Kant, o ser humano é aquilo que a educação faz dele. Dessa forma, é necessário a implantação de palestras e disciplinas escolares sobre a educação financeira pelo Ministério da Educação em parceria com o Ministério Financeiro do país, que seja voltado para crianças e jovens, além de campanhas midiáticas que alertem sobre os riscos de endividamentos desenfreados, os benefícios do consumo consciente e a importância do planejamento orçamentário para que possam ter consciência do uso responsável de crédito na hora das compras.