Desde a Revolução Industrial ocorrida na Inglaterra no séc. XVIII, o mundo vem presenciando uma explosão do número de mercadorias disponíveis para o consumo, assim como, a maior utilização do dinheiro. No entanto, com a pressão exercida pelo mundo capitalista aliada a inexperiência das pessoas em administrarem a renda, gerou-se um impacto pessoal e social na vida dos brasileiros. Segundo Durkheim, fato social são formas de agir, pensar e sentir exteriores ao indivíduo e dotados de um poder coercitivo. Dessa forma, a lógica capitalista de bombardear as pessoas com propagandas, a fim de induzi-las a consumirem produtos que, muitas vezes, são desnecessários, representam um fato social. Como exemplo, tem-se a compra cada vez maior pela população de veículos para andarem em cidades congestionadas, onde, a velocidade atingida é inferior a de uma galinha. Ademais, a inabilidade das pessoas ao movimentarem seus recursos, ocasiona um crescente número de inadimplências. Vale ressaltar, como causa para tal, a cultura imediatista dos indivíduos, que alinhada a oferta facilitada de crédito, estimulou-se a compra a longo prazo, modalidade na qual o consumidor não está adaptado. Ocasionando, o endividamento pelo acúmulo de parcelas que somados se tornam impagáveis. Portanto, para resolver esses impasses, é necessário que o Ministério da Justiça apoie e amplie a ação do CONAR ( órgão de fiscalização da publicidade), a fim de atenuar os efeitos psicológicos causados pela propaganda abusiva. Para Aristóteles, " todos os homens, por natureza, desejam saber." Dessa forma, é trivial que o Ministério da Educação ofereça palestras em universidades sobre educação financeira, como também, inclua na grade curricular desde o ensino primário de matérias referentes à pauta.