No século XIX, Gregor Mendel criou sua primeira lei, na qual dizia que, as características de cada indivíduo são transmitidas para gerações descendentes. No atual contexto social brasileiro, assim como nos escritos do pai da genética, são passadas às novas sucessões, o consumo exacerbado. Isso se deve à falta de educação financeira. O consumismo é um dos principais responsáveis pelo endividamento popular. Muitos pais, no cotidiano, acabam cedendo às pressões de seus filhos para a compra de determinado produto. Essa prática rotineira, além de gerar uma distorção nos conceitos de planejamento financeiro, contribui também para a inadimplência de muitos cidadãos. Ratificando essa realidade, o Serviço de Proteção ao Crédito(SPC), aponta que mais de 50% das compras nacionais são feitas sem estratégia. É pertinente ressaltar, além disso, que a falta de planejamento nos gastos afeta, principalmente, as classes C e D. Segundo a economista Ana Paula Bastos, mais de 30% dos indivíduos dessa porção social fazem compras com longas prestações e elevadas taxas de juros. Tudo isso se deve ao desconhecimento de educação financeira, uma vez que sem ela, as pessoas realizam suas aquisições com prejuízos. De acordo com o político e ativista social Nelson Mandela, a educação é a maior arma que se pode usar para mudar o mundo. Portanto, o Governo deve discutir e aprovar projetos que incluam nas instituições de ensino conceitos disciplinares de consumo consciente. A família deve oferecer às crianças mesadas, com o intuito de aplicar a economia como pedagogia para se alcançar objetivos.