Título da redação:

Redação sem título.

Tema de redação: A deficiente educação financeira no Brasil

Redação enviada em 27/09/2016

Quem ganha mais, o endividado que recebe quinze salários mínimos ou aquele com dois salários, porém com controle de gastos e ainda investindo na caderneta de poupança? Nem sempre ganhar mais é estar despreocupado com as dívidas. Compra-se por impulso, por prazer, e triste do cidadão baixa renda quando não se controla. 54% é a estimativa para os consumidores brasileiros que compram no impulso. Um dado que pesa ainda mais nas classes C e D, pois o baixo poder aquisitivo não simpatiza com um mercado voltado em parte para classes mais abastadas. Não sabendo planejar, nem tão pouco sabe gastar. Voltando um pouco na história, milhares tornaram-se ricos em questão de dias na extração de ouro em Serra Pelada, porém logo gastaram tudo e voltaram a miséria de antes. Não souberam lidar com a sorte. Não só o mercado é cruel, como também o próprio Estado brasileiro com seu aglomerado de impostos. De um lado, justifica-se que a sonegação é alta e o Estado precisa aumentar para pagar as despesas, por outro lado, afirma-se que os impostos são abusivos demais e o povo é forçado a sonegar para não sufocar financeiramente. Conclui-se que é preciso haver de início uma reforma tributária em toda estrutura pública, com participação popular, seja em plebiscito ou referendo, debate de propostas no parlamento e consultoria econômica especializada. Uma parceria entre bancos, credores, órgãos governamentais, como o SPC, e o consumidor para fornecer e debater opções de renegociação das dívidas e consultoria para que o cidadão comum saiba lidar com o próprio dinheiro.