A população brasileira sofre de um grande problema que pode levar a sociedade a crises ainda maiores devido à falta de educação financeira. Se por um lado, o problema pode ser derivado da falta de planejamento individual; por outro, há a possibilidade da causa ser devido ao distanciamento físico com o dinheiro pelo sistema de crédito. A partir da mecanização da produção, o estímulo ao consumo tornou-se um fator primordial para a manutenção do sistema capitalista. De acordo com Karl Marx, filósofo alemão do século XIX, para que esse incentivo ocorresse, criou-se o fetiche sobre a mercadoria: constroi-se a ilusão de que a felicidade seria alcançada a partir da compra do produto. Logo, a população deixa a irracionalidade da vontade consumista tomar conta de suas ações e acaba por desconsiderar seu orçamento ou “esquece-se” de avaliar se tal produto era realmente necessário. Entretanto, há economistas que por meio de testes revelados no projeto TED Talks, sistema de distribuição de conhecimento, que dizem que os problemas econômicos da população devem-se ao distanciamento físico com dinheiro pelo uso de cartões de crédito, pois não existe a noção real de gasto. Assim, percebe-se que sem o controle assíduo sobre os gastos, a população tende a passar por crises financeiras ainda piores se não houver medidas de reeducação do cidadão brasileiro. O governo, portanto, deve reestruturar a matriz curricular de ensino para criar, junto ao Ministério da Educação, cadeiras relacionadas à educação financeira a fim de que diminuam as crises futuras e melhorem as condições de vida brasileiras. A sociedade, por sua vez, precisa avaliar a real utilidade do gasto desejado para que futuramente a nação brasileira se torne menos consumista e mais consciente economicamente.