Todos sabem que na hora da compra o brasileiro é famoso por fazer aquela velha “pechincha”,para levar o produto com desconto.Apesar desse bom hábito,a educação financeira no Brasil ainda é muito débil, prova disso são os altos números de pessoas endividadas no cartão de crédito e a falta de planejamento financeiro,a qual vem se refletindo também nos jovens. - Atenção!É só hoje!derrubamos o preço da televisão e você ainda pode dividir em 12 vezes no cartão!.Propagandas assim são bastante comum no Brasil,deixando os consumidores extremamente tentados e muitos acabam comprando,sem ao menos pensar se aquela parcela cabe mesmo no seu orçamento.O problema maior não é adquirir o produto,mas durante o ano fazer várias compras dessa maneira e quando o indivíduo percebe há uns dez produtos parcelados de doze vezes,resultando num saldo devedor que extrapola o seu salário mensal.Somado a isso,tem aquela velha história das “letras miúdas” no fim do anúncio publicitário,mostrando o valor dos juros,o qual passa despercebido para alguns consumidores e contribui para que o montante da dívida seja ainda maior. Esse consumo por impulso e sem o devido planejamento que vem endividando os adultos,começa a ter reflexo nos jovens que estão entrando no mercado de trabalho.Além de já terem esse igual comportamento impulsivo em relação as compras,muitos deles ao entrarem no seu primeiro emprego,não pensam em separar uma parte do salário para poupar ou investir em algo lucrativo,com o objetivo de no futuro adquirir um bem maior como uma casa,apartamento,carro ou ainda abrir seu próprio negócio.Com essa falta de planejamento financeiro os jovens vêm “torrando” seu dinheiro em festas e compras,sem se preocupar e planejar seu futuro,esse comportamento é mais um reflexo da deficiente educação financeira dos brasileiros. Diante do exposto é constatado que os brasileiros não sabem administrar seu próprio dinheiro,sendo facilmente ludibriados pelos anúncios das lojas.Para contornar essa situação é preciso que os bancos ao chamarem seus clientes,para renegociarem as dividas,ofereçam também um curso de educação financeira,além disso as escolas devem oferecer palestras similares aos seus alunos.A família também deve estimular o contato e administração da criança desde cedo com o dinheiro,por meio de métodos como mesada,poupança ou o velho “porquinho”.