Nas últimas décadas, milhões de brasileiros tiveram um aumento significativo de suas rendas, a população teve o acréscimo do poder aquisitivo e acesso aos mais variados tipos de bens. Entretanto, com esse aumento do consumo ficou evidenciado alguns problemas vividos pela maioria das famílias brasileiras, como: endividamento, baixo grau de educação financeira e gastos demasiadamente desnecessários. Nesse cenário, fica claro que são necessárias medidas para ajudar os brasileiros a administrarem melhor suas finanças e garantir uma melhor estabilidade financeira. Grande parte do endividamento das famílias brasileiras acontece devido: a falta de planejamento financeiro, o crédito fácil e o consumismo exagerado. Alem disso, muitas pessoas acabam fazendo suas compras por impulso e não por necessidade, esses fatores somados contribuem para que grande parte da população esteja com dificuldades financeiras. Pesquisas recentes mostram que o brasileiro não tem a rotina de planejar como ira gastar seu dinheiro, essa situação acontece, pois muitas pessoas desconhecem métodos de investir ou administrar melhor suas finanças. Porém, essa situação pode ser mudada, um grande exemplo é que alguns chefes de família já começam a estudar métodos de como investir, estudam o mercador financeiro e aplicam conhecimentos administrativos em suas vidas. Esses ensinamentos também são passados aos seus filhos, desse modo os jovens adquirem o hábito de cuidar de suas finanças de forma natural. Atitudes como essa são muito importante, pois o crédito fácil e a cultura do consumismo pode gerar graves crises, como a crise imobiliária que atingiu o Estados Unidos 2008 e em 1929, no qual grande parte das famílias americanas perderam suas casas ou viveram durante anos na pobreza extrema. Contudo, esses hábitos ainda são exceção, grande parte das famílias ainda não poupam ou tem o habito de estudar sobre suas finanças pessoais. Portanto, o governo poderia começar a incentivar os brasileiros a cuidarem melhor de sua vida financeira, um método seria o governo oferecer aulas gratuitas de educação financeira para a população que esteja com dificuldades, as aulas poderiam ser ministradas em escolas públicas nos finais de semana por consultores financeiro. Nessas aulas não necessariamente devem ser levantadas somente questões da importância de poupar, os consultores poderiam citar exemplo de como gerar rendimentos e exemplos de pessoas que conseguiram sucesso com planejamento financeiro, dessa forma as pessoas sentiriam-se mais determinadas em controlar suas finanças. O Banco Central também poderia criar formas para evitar o crédito demasiadamente fácil, pois assim os consumidores ficariam mais protegidos e evitaria futuras crises financeiras. Entretanto, as mudanças não dependem somente do governo, as pessoas também devem educar e incentivar os mais jovens a cuidar de sua saúde financeira. Com a aplicação dessas atitudes e a conscientização da população, os brasileiros podem adquirir uma boa estabilidade financeira e não passar por dificuldades financeiras desnecessárias.