A relação econômica do Brasil é o reflexo da mudança financeira da população. De acordo com o site da BBC, de 2001 a 2013, a miséria caiu 64% no país, ou seja, a população passou de uma classe de extrema pobreza para a classe média, tendo mais oportunidades com o aumento da renda média do brasileiro. Essas questões favoreceram o consumo em larga escala, ocasionando a compra sem planejamento e, posteriormente, o endividamento. E claro, deixando de lado, nas escolas brasileiras, a questão econômica para ser debatida. A educação seria a principal ferramenta usada para acabar com algumas lacunas existentes no Brasil, principalmente na economia, caso o tema fosse abordado com frequência, tanto nas escolas como dentro de casa. De acordo com o SPC - Serviço de Proteção de Crédito -, mais de 50% da população fazem compras sem planejamento, colocando em primeiro lugar o impulso e desejo de gastar. Nesse ponto de vista, novamente o SPC divulgou dados em que as classes mais privilegiadas só gastam quando há necessidade, diferente das classes C e D, que gastam, justamente, por não terem boas condições, com uma baixa autoestima em que tentam se animar consumindo sem planejar. Além disso, esse costume, que já tornou-se uma cultura incitado pelo sistema capitalista, está ligado a falta de hábito pelo fato de muitas famílias deixarem de ensinarem como consumirem adequadamente, com planejamento de acordo com a renda que ganham. É importante salientar as escolas que esquecem de fazer sua parte, instruindo e debatendo os assuntos econômicos entre os alunos que, muitas vezes, não têm conhecimento sobre o tema, tornando-se mais um cidadão sem experiência na hora de consumir adequadamente. Dessa forma, com a diminuição do número de famílias na área da extrema pobreza, fez com que a população, tendo uma renda maior, consumisse mais, porém, isso gerou o desequilíbrio financeiro pelo endividamento. É necessário que o Governo Federal instrua as pessoas, através de campanhas comerciais, como a terem cautela na hora de consumirem, planejando caso as condições financeiras atenda aos gastos realizados. E que o MEC - Ministério da Educação - possa induzir à realização do ensinamento mais aprofundado sobre a economia dentro das escolas, incitando debates entre os alunos para a melhor forma de consumir sem causar prejuízos.