Quem poupa, sempre tem. O ditado popular brasileiro parece ter caído no esquecimento quando o assunto é economia, pois, a maioria dos cidadão sofre com problemas relacionados a gastos excessivos. Muito disso se deve a pouca atenção destinada a educação financeira de crianças tanto por familiares como por escolas, e isso, intensifica a facilidade de que empresas mal intencionadas tirem proveito desses indivíduos. A infância é indiscutivelmente uma das fases mais importantes da vida, é nela que se adquirem hábitos e aprendem coisas que são reproduzidas durante toda a vida. E é justamente nessa época que economistas defendem a inserção de cuidados com a economia, segundo matéria feita pelo site Guia Bolso, quem além disso destaca a falta de costume dos pais e escolas tupiniquins em ensinarem os filhos a administrarem a "mesada". Dessa forma, muitas crianças se tornam inadimplentes quando adultos, cerca de 85% não planejam seus gastos segundo o Serviço de Proteção ao Credito (SPC). É válido destacar também, que em razão dessa má formação pessoas e empresas mal intencionadas, têm grande facilidade de serem inseridas na sociedade. É comum que sejam noticiados casos de novos esquemas de pirâmide que ganharam popularidade na década de 90, além, dos já conhecidos agiotas que facilitam o acesso à dinheiro para pessoas já endividadas. Como consequência dessas ações, prejuízos são o resultado mais comum sejam por um empreendimento mal feito, como no primeiro caso, ou pelas abusivas taxas de juros, como no segundo. Portanto, fica evidente que as inúmeras deficiências na educação econômica brasileira, causam graves problemas para toda a sociedade. Em razão disso, a exemplo do que acontece nos Estados Unidos, uma disciplina escolar abordando o financeiro doméstico deve ser criada e implantada nas escolas, abordando a melhor forma de investir os futuros ganhos. Dessa forma, cada vez menos cidadãos estarão em listas como SPC e SERASA.