É possível afirmar que grande parte da população brasileira possui deficiências no que se refere à educação financeira. Isso se evidencia não só pelo consumismo exacerbado, mas também pelos altos índices de pobreza que persistem no país. Segundo Aristóteles, “o homem é um ser social”. Assim, é da sua natureza querer estar completamente incluído na sociedade. Dessa forma, a alta influência da mídia, por meio de propagandas que deixam subentendido a necessidade de se obter algo, aumenta drasticamente o consumismo. O consumo desenfreado causa danos tanto para o meio ambiente, devido ao aumento da produção de lixo, quanto para os próprios consumidores, os quais perdem o controle sobre seus gastos e ficam inadimplentes. Consonante a isso, a falta de entendimento sobre finanças é um dos fatores que impossibilita a ascensão social dos cidadãos. De acordo com dados publicados pela Revista Época, as classes mais pobres reúnem 68% dos brasileiros. Essa pesquisa deixa claro a importância das pessoas aprenderem a administrar e a investir seu dinheiro. Diversas pessoas não possuem poupança nem dinheiro guardado para imprevistos. Dessa forma, medidas são necessárias para resolver o problema. É fundamental que o Ministério da Educação crie palestras nas escolas para conscientizar os estudantes a respeito do consumismo, alertando para suas principais consequências . Além disso, o Governo Federal deve divulgar, em todos os meios de comunicação, campanhas que incentivem a população a poupar, expondo as vantagens que esta prática pode proporcionar em suas vidas.