Falar sobre educação financeira em um tempo estável de crise coletiva vem a parecer uma pequena porção de esperança para o futuro , enquanto o presente procura a melhor maneira de se estabilizar no bolso do governo e no bolso do trabalhador . O aprendizado financeiro na fase infanto-juvenil é sim um grande apelo daqueles que hoje sofrem em meio a crises econômicas, não apenas em um todo coletivo mas que particularmente envolve déficits de cada um . Em um tempo capitalista, consumista que envolve fortemente traços da globalização, o numero de endividados cresce na lista de órgãos “caçadores” e numa vaga tentativa de recuperar-se suas chances diminuem .Sendo poucos a repor-se , grande parte torna a persistir no erro já que movido por suas paixões acabam somando novas dividas . A educação financeira vem se tornando um tabu para muitos, já que dados disponibilizados por muitos órgãos de pesquisa apontam que mais da metade dos consumidores acabam por se achar aptos a administrar questões financeiras quando na verdade as noções básicas de gerenciamento são mínimas e seus fundos de investimentos são inexistentes. Outrora, a ausência de estímulos financeiros na educação do filho é empurrada para as escolas, sendo elas responsáveis por mais uma grade curricular. O produto dessa soma é uma geração desestimulada e apta a seguir a exemplo do mesmo caminho. Jovens de hoje crescem acompanhando os resultados da falência econômica de um pais , que favorece a prejudicar todos. São poucos os programas de incentivo financeiro aplicados aos órgãos de ensino e são poucas as famílias que se dispõem a falar sobre dinheiro a mesa. A situação deve continuar enquanto o tabu não for quebrado, a esperança esta depositada nas próximas gerações , sejam elas prudentes .