No telefilme ''Grande demais para quebrar'' retrata alguns momentos que pessoas poderosas passaram durante a grande crise financeira do segundo semestre de 2008. Tal ocorrido perdura no referente ao mercado financeiro, no qual soergue a necessidade de um novo debate para transmutar o quadro: a educação financeira, um tanto ainda tabu na mesa dos brasileiros. Ora, o planejamento tornou-se algo insólito no cotidiano das finanças. Nessa perspectiva, a lógica capitalista ressoa como fonte ao consumismo exacerbado. Isso porque, há um forte apelo dos veículos midiáticos que impulsionam todas as faixas etárias almejarem aos produtos ofertados sem ao menos um preparo financeiro antes do ato da compra. Reflexos disso, encontra- se no alto percentual estipulado em mais da metade da população - situado em 85% dos cidadãos segundo o SPC que realizam compras sem antes uma planificação adequada. Logo,a partir desse dado torna-se nítido o surgimento de indivíduos cada vez mais na lista de inadimplentes com gastos públicos. Ainda nesse viés, poupar determinadas quantias como forma de ''investir'' no futuro raramente é visível nas famílias. O mais comum ao fim do mês (período em que geralmente o salário fixo é recebido) consiste no pagamento de gastos essenciais ao funcionamento vital das pessoas como: supermercado, água, energia e aluguel( dentre os que não possuem a casa própria) e logo após utilizar o restante com gastos lúdicos, os quais poderiam ter sido também ''guardados''. Prova disso, o taxista carioca e pai de família José Luiz de Almeida entrevistado pelo Globo repórter que de família muito humilde e por conta de anos economizando grande parte do salário conseguiu um apartamento na zona sul e dois carros apenas poupando gastos. Nesse sentido, a política de economia no âmbito familiar mostra-se alternativa em tempos de crises. Depreende-se, portanto, uma melhor distribuição educacional nas finanças á população. Para tanto, é papel da instituição familiar elaborar orçamentos de acordo com o seu saldo disponível, a fim de que não haja compras ''desnecessárias'' e sem planejar-se. Ademais, as escolas devem promover noções básicas sobre o mundo financeiro por meio de palestras e oficinas que auxiliem a prática econômica. Somente assim, tal fragmento do livro Pai rico, pai pobre se consolidará ''A maioria das pessoas não percebe que na vida o que importa não é quanto dinheiro você ganha, mas quanto dinheiro você conserva''