Mesmo em momentos de crise financeira, como o Brasil se encontra atualmente podemos perceber diversos jovens realizando compras de roupas de marca, relógios importados e tênis caros. Isso, se deve a recente moda de ostentação, presente em maior parte nas classes mais baixas da sociedade e influenciada pelo chamado “Funk Ostentação”. Com isso, vários jovens já começam sua vida financeira inadimplentes, por parcelar suas compras de maior valor e não planejar seus gastos. Segundo o SPC (serviço de proteção ao credito), 84% dos brasileiros fazem compras sem planejar. Esse dado demonstra que, não apenas os jovens, mas grande parte da população não tem conhecimentos sobre como organizar seu orçamento, seus gastos e suas despesas de forma correta. Outro ponto importante é que, grande parte das compras são feitas por impulso. Isto é, o brasileiro, ao ver o comercial na televisão de um produto sendo vendido em várias parcelas de um pequeno valor, tende a acreditar que tem condições para comprar e, ao não calcular os juros e suas outras despesas acaba se tornando um devedor. Dessa forma, as pessoas vão acumulando dividas atrás de dividas até o ponto em que a situação financeira de sua família se torne insustentável. Pode-se notar que a maioria dos brasileiros não teve uma educação financeira em toda sua vida. Portanto, cabe ao MEC (ministério da educação), implantar como disciplina obrigatória nas escolas, o ensino financeiro para os alunos do ensino médio que já estão terminando os seus estudos e precisarão a aprender a como lidar com o dinheiro. Cabe também ao MEC, a criação de propagandas na televisão, rádio e jornal que ensinem a população em geral a organizar suas despesas e ensine a importância e outras formas de investimento além da poupança, como o tesouro direto. Outra medida importante seria, a criação de uma lei pelo Legislativo que proíbe o uso de valores parcelados nas propagandas e obriga a mostrar o valor real do produto. Evitando assim, uma população inadimplente, e estimulando, uma sociedade consciente.