O mundo atual baseia-se no consumo e no lucro, assim como os indivíduos que nele vivem. Esses adquirem produtos e se utilizam de serviços e muitas vezes não possuem tal necessidade. Essa ultima é criada intencionalmente e até mesmo de maneira acidental por diversos fatores. A influência das propagandas e dos meios de comunicação no indivíduo criam a necessidade de consumir. Aqueles vendem e propagam um ideal consumista, impulsionados pela coerção social. Tal ideal é atrelado ao bem-estar e a felicidade gerados pelo consumo e a imagem social que passa, chegando a ser um princípio da sociedade, a qual exclui os que não o seguem. Toda essa manipulação ganha força com a falta de uma educação financeira. Não são muitas as escolas que promovem o pensamento e o controle financeiros, o que poderia contribuir para a redução do consumo não planejado. O tema financeiro também não é abordado em casa, sendo discutido poucas vezes. Ambos são somados a cultura do " fazer primeiro e pensar depois". Algo muito comum no Brasil, leva ao indivíduo a agir, no caso consumir, sem se planejar, nem levar em conta as consequências disso, tanto para ele, quanto para sua família, acabando por gerar graves problemas financeiros. Tais fatores levam a um consumo impulsivo e não planejado, o que pode ser revertido com a inclusão de aulas de planejamento financeiro nas escolas, sendo necessário também o incentivo para que seja discutido em casa pela família, sendo tudo isso possível pela reivindicação social e pela ação do Estado.