O grande navio chamado financias. Como dizia o filantropo Benjamin Franklin: ”cuidado com as pequenas despesas, um pequeno vazamento afundará um grande navio”. Em paralelo, é bem claro que despesas consideradas “baixas e divididas” podem se elevar a níveis críticos para o cidadão, que muitas vezes acabam nem percebendo que estão envolvidos nestas situações isto, se dá pela deficiência na educação financeira da população, que se deve pela falta de orientação no decorrer da vida do individuo e pelo envolvimento das facilitado das empresas de mercado na hora de realizar a compra. Em um ranking realizado recentemente pela Pesquisa Global de Educação Financeira, entrevistou cidadãos de alguns países verificando o domínio em conceitos financeiros básicos, constatou-se que o Brasil se encontra em 74º na posição mundial. Muitas dessas pessoas realizam compras desnecessárias pelo impulso que não se planejam e são surpreendidas quando seus salários acabam não sendo suficientes para suas dividas. Está situação se caracteriza em grande parte pela falta de orientação e pela não procura de informações. A grande parte dos cidadãos não sabem realizar cálculos de juros e acabam se endividando muito mais, o grande problema que na maioria das situações os compradores acreditam não estarem envolvidos em dividas, não reconhecendo o problema de imediato e não procurando a ajuda necessária. Outra questão a ser discutida, é que grande parte dos brasileiros escolhem o parcelamento de dívidas mesmo quando os valores são baixos, como afirma o SPC Brasil, o que gera a ilusão de preços baixos, comodidade na efetivação das compras e pagamento dos produtos em muitas prestações, entretanto, muitas vezes essas situações acabam realizando cada vez mais o prolongamento de dívidas com altos juros a serem pagos e prestações mais longas, resultando muitas vezes em problemas físicos e emocionais, levando a insônias e preocupações. Relacionando esses fatores é nítido que decisões precisam ser efetuadas, com isto, Ministérios da Fazenda e da Educação em conjunto, necessitam realizar pontos de mutirões de orientação à população, levando informações e auxílio para resolver seus casos, outro ponto necessário, é a obrigatoriedade e efetivação imediata do ensino de educação financeira na base curricular, tantos escolas privadas quanto públicas, do ensino médio para incentivar os jovens a buscar mais interesse na economia. Em outra partida, um acordo do Ministério do Trabalho com as grandes empresas para a diminuição dos juros ao consumidor e incentivar o pagamento a vista quando for possível, ações deste tipo irão evitar problemas financeiros graves assim impedindo que o grande navio afunde.