No seriado "Todo mundo odeia o Chris", Julius passa aos filhos medidas econômicas, incentivando os filhos a não realizarem gastos desnecessários. Fora das telas, se sabe que a educação financeira nem sempre é aplicada nas famílias brasileiras. O brasileiro cresce acostumado a não poupar dinheiro, sem instruções familiares e escolares sobre seu capital, a relação sem planejamento com o dinheiro pode ser brutal, causando consequências negativas, que podem atingir o ser humano a ponto de se desenvolver problemas financeiros e até transtornos depressivos. Em anos remotos, devido a mudanças políticas e econômicas, muitas pessoas migraram da classe baixa, para a classe média baixa. O que gerou manias de consumo em diversas famílias. Antes, adquirir um carro era difícil, não era algo corriqueiro na classe proletaria. Nos dias atuais, a classe média baixa possui mais recursos para que isso seja possível. Ao adquirir poder monetário, as pessoas mudam seus costumes e muitas vezes não pensam que o dinheiro possa ter um fim ou até mesmo com a má administração do próprio possa ocorrer falências e dívidas difíceis de se contornar. Isso acontece porque o Brasil não introduz a educação financeira na educação, diferente de outros países desenvolvidos. Como disse Kant, "o ser humano é aquilo que a educação faz dele", ou seja, quando o plano educacional brasileiro introduzir ao currículo escolar aulas de finanças, será mais fácil que a futura geração não faça parte do índice de endividados no Brasil. Além de se possuir aulas neste âmbito, o exemplo é o maior dos ensinamentos. Como se pode observar no filme "Até que a sorte nos separe", o casal ganhador de um prêmio financeiro não consegue administrar o dinheiro por conta de gastos fúteis e isso é tudo observado pelos filhos dos casais. Casais que não sabem lidar com o dinheiro, geram filhos com a mesma dificuldade. Para a melhoria desse agravante econômico e social que ocorre no país, é preciso que medidas governamentais sejam tomadas em parceria com o Ministério da educação. Somente a junção de aprendizado e vivência econômica regulada pode produzir uma futura população consciente no quesito financeiro. Além de aulas diárias sobre o tema, é preciso ministrar palestras em escolas com economistas, visitas constantes de profissionais em residências. A economia é importante para que o país não sucumba em meio a falta de conhecimento do brasileiro em cerca de seu próprio patrimônio.