Título da redação:

Ministérios e professores: todos juntos pela educação.

Tema de redação: A deficiente educação financeira no Brasil

Redação enviada em 21/09/2016

Usar o termo “educação financeira” no Brasil nos remete diretamente a estudantes ou trabalhadores da área da economia, administração, matemática, e não a uma situação que vivemos no dia a dia. Ou seja, é vista como um tabu, algo que não deveria estar acontecendo há muito tempo, principalmente agora, visto que o país passa por declínio financeiro e recorde de inadimplentes. É um fato que a falta de informação advinda da mídia e até mesmo das escolas é enorme, não há na Lei de Diretrizes e Bases da educação algo que constitucionalize a educação financeira no ensino básico e médio, e não há campanhas ou programas midiáticos que transmitam orientação da área econômica para os brasileiros. A sociedade quer que as pessoas gastem seus salários, mas não as ensina a pagar suas dividas. Cada vez mais o cidadão é incentivado a comprar sem saber se realmente precisa daquilo que esta mediante a investir seu dinheiro, não há fundamentação na hora de gastar, e é neste momento que notamos a deficiente educação financeira no Brasil. Não existe “planejamento do mês” ou “reserva para emergência”, se acabou o dinheiro não tem mais o que fazer, apenas dever. Não podemos nos culpar se não sabemos nos organizar financeiramente, visto que isso não nos foi ensinado, portanto, este é um dever do governo que negligencia o fato de que cada vez menos o brasileiro entende sobre educação financeira. Para isso faz-se necessário uma ação conjunta do Ministério da Educação e do Ministério da Fazenda, para além de constitucionalizar a obrigatoriedade da educação financeira nas escolas, que haja um projeto que incentive professores em formação da área das ciências econômicas a serem voluntários que transmitam seu conhecimento de porta em porta para maior abrangência da população no assunto.