Título da redação:

Finanças: do pobre ao rico

Tema de redação: A deficiente educação financeira no Brasil

Redação enviada em 20/09/2016

No século XXI, com a ajuda de programas do governo, viu-se no Brasil a renda das famílias aumentar, desse modo indivíduos que antes viviam em extrema pobreza, começaram a ter crédito e dinheiro para melhorar sua vida. Com esse advento, o número de endividados no país também cresceu, identificando um grande problema: a falta de educação financeira. Segundo a revista Exame, cerca de 59 milhões de brasileiros são inadimplentes, e desses a maioria tem entre 26 e 30 anos de idade. O mal uso dos cartões de crédito e de dinheiro é o grande vilão, as pessoas sem conhecimento são enganadas, pois acham que o limite do cartão é um capital disponível, e se esquecem que depois terão que pagar, e não colocam em seu orçamento, assim quando chega a conta percebem que não tem dinheiro suficiente e acumulam mais uma dívida. Junto a esse uso incorreto dos recursos financeiros, pode-se colocar a ausência de conhecimento sobre investimentos. Pouco se é falado sobre tal assunto, fazendo assim com que a parte dos cidadãos que investem em poupanças, ações, títulos de capitalização, pensando no futuro seja baixa. O ideal seria cada pessoa possuir um fundo para emergências, no entanto, isso não é incentivado. Essas situações, além de prejudicar indivíduos e suas famílias, gera uma consequência para o país, uma vez que interfere na economia em geral. Como por exemplo, o não pagamento das faturas do cartão faz com que o banco proíba novas compras. Com menos pessoas comprando, a economia no comércio começa a decair, os donos das empresas produzem menos, precisando cortar os gastos da produção, demitindo funcionários, cortando horas extras, o que leva a pessoas com menos dinheiro, investidores internacionais diminuem os investimentos no país. Isso é chamado de “efeito dominó”. Em vista disso, é visível que precisa-se educar os cidadãos financeiramente. A começar pelo Ministério da Educação, que pode implantar na matriz curricular escolar, tanto infantil como juvenil, aulas ensinando como lidar com o dinheiro, o que é investir, o que são juros, e muito mais. ONGs e universidades públicas podem oferecer oficinas abertas à comunidade, sobre como controlar gastos, economia doméstica, poupança. E os pais que já tem consciência desse tema, podem educar seus filhos desde cedo, dando um dinheiro a eles, e ensinando como gastar corretamente o que ele recebeu.