A troca de produtos e mercadorias por moedas esta presente em nossa sociedade desde o período das cruzadas. Porém com o advento das revoluções industriais e o aumento da quantidade de matéria prima e produtos disponíveis no mercado, governos e empresários tentam estimular cada vez mais o aumento do consumo e do poder de compras do brasileiro através de estímulos a créditos, fazendo assim com que o brasileiro acumule dividas. Contudo, o Brasil desde seu período colonial sempre foi explorado pela metrópole, sendo assim, nunca teve como acumular capitais e sim déficit. Nesse cenário, o brasileiro em um plano de uma sociedade consumista ainda carrega esse resquício de gastar mais do que ganha. Diariamente, verificam-se nas ruas do Brasil, lojas facilitando o pagamento dos seus produtos através de parcelamentos, bancos e financiadoras criando propagandas para enganar os clientes sobre o pagamento de seus empréstimos que são feitos a taxas que podem chegar à casa dos três dígitos. Nesse cenário, o cidadão que foi treinado a consumir não costuma analisar o quanto ganha de salario e gasta freneticamente, parcelando tudo que vê e empresta mais dinheiro para consumir ainda mais. Diante disso o resultado é previsível, o aumento do endividamento do brasileiro devido à falta de uma educação financeira é uma realidade da última década. Quase todos os meses são noticiados que a taxa de juros do cartão de crédito rotativo e de empréstimos continuam a subir devido a escassez de linhas de créditos no mercado, com isso a divida do brasileiro tende a aumentar, enquanto o seu salario continua o mesmo. Nessa crise eminente, é necessário que haja parceria entre governo, empresas, escolas e ONGs para criar programas de educação financeira a nível nacional sobre os conceitos básicos de economia, para ensinar as regras básicas que regem o mercado financeiro. Sendo assim, através da educação é possivel mudar o rumo do endividamento para a acumulação de capitais.