Título da redação:

Educar é preciso

Tema de redação: A deficiente educação financeira no Brasil

Redação enviada em 28/09/2016

De acordo com uma pesquisa feita pelo SPC (Serviço de Proteção ao Crédito), cerca de 59,2 milhões de brasileiros estão endividados. E a principal causa desse número exorbitante de brasileiros com o “nome sujo” está na má qualidade, ou muita das vezes inexistência da educação financeira no Brasil. Como diz Immanuel Kant, “O ser humano é aquilo que a educação faz dele.” E como essa educação é deficiente, acaba refletindo no comportamento do brasileiro com o próprio dinheiro. O principal problema que a quase não existência da educação financeira no Brasil acarreta é a ausência de planejamento. O que faz com que muitas pessoas comprem sem a mínima necessidade, se deixando levar pela emoção. E essa falta de organização com o dinheiro faz com que muitos brasileiros não façam nenhuma poupança visando imprevistos futuros. Ou seja, mesmo com o cenário caótico que a economia brasileira vem enfrentando, ainda existem pessoas que não pensam no que pode acontecer e cerca de 30% dos brasileiros segundo o SPC não conseguiriam manter o padrão de vida atual nem por um mês. Contudo esse problema está longe de ser solucionado, e a falta de orientação é o principal fator que dificulta a resolução desse impasse. Na escola e com a família pouco se fala sobre educação financeira. E é preciso que a criança tenha contato com o dinheiro e também com instruções de como administrá-lo desde a tenra idade para que se torne um adulto consciente de suas finanças. Portanto, medidas são necessárias para resolver esse problema. Primeiramente é preciso educar os adultos, afim de que eduquem seus filhos financeiramente. E para isso cabe as agencias bancarias, orientar seus clientes sobre a importância de um planejamento financeiro. Para a escola, cabe a função de educar as crianças a respeito do valor do dinheiro e sobre a importância de poupá-lo para futuros imprevistos, como em uma cardeneta de poupança. Dessa maneira, será possível além de educar os adultos sobre como lidar com o dinheiro, educar as crianças que, a longo prazo se tornarão adultos conscientes financeiramente.