Um dos assuntos pouco discutidos e difundidos na sociedade brasileira de extrema relevância é a educação financeira. Em um mundo globalizado e capitalista, conhecimentos básicos como de saber gerir, investir e poupar sua renda são essenciais para que o indivíduo tenha uma vida de qualidade com segurança para o presente e futuro. No entanto, o Brasil tem uma grande deficiência no que diz respeito à educação financeira, tal fato pode ser comprovado com a terrível crise economia que se vive atualmente no país, é perceptível impacto na vida de milhares de pessoas por não saberem lidar com problemas eventuais econômicos. É possível afirmar que a educação financeira é uma ferramenta indispensável para o homem pós-moderno, uma vez que ter conhecimento para planejamentos contra imprevistos contribui para a construção de um cidadão mais consciente e cauteloso. Com a crise econômica e de representatividade política somando-se a falta de preparo das pessoas houve um aumento significativo de devedores no país, segundo o Serasa cerca de 59 milhões de brasileiros terminaram o ano passado e abriram 2016 na lista de inadimplentes. Essa realidade mostra a falta de interesse do Estado em criar políticas públicas que priorize a educação financeira como forma de amenizar impactos econômicos na vida da população, principalmente dos mais pobres. É preciso saber estimular esse tipo de percepção financeira o quanto mais cedo possível, principalmente na fase inicial da vida, pois assim a criança irá crescer e evoluir de maneira consciente, sabendo sua realidade e do mundo que o cerca. No Brasil ter uma base de conhecimento financeira geralmente é privilegio de poucos, haja vista que somente aqueles que detêm de dinheiro usufruem de uma educação de qualidade em todos os âmbitos, dessa forma, pessoas a margem da sociedade acabam sofrendo pela falta de conhecimento para gerir o pouco que tem. Sendo assim, é imperativo que a sociedade juntamente com o Estado se mobilize em prol do bem estar individual e coletivo dos cidadãos. O governo deve instituir na grade curricular desde o ensino fundamental, médio e superior a educação financeira, para que desde pequenos os futuros adultos venham saber lidar com o dinheiro de forma consciente e segura, assim assegurando uma vida sem grandes impactos. Além disso, se faz necessário empregar palestras em grandes centros urbanos, praças e empresas para que a sociedade em geral também tenha discernimento e possa assim empregar os conhecimentos no cotidiano e transmitir a toda família,desse modo, será possível fazer com que haja um equilíbrio social e de desenvolvimento na vida de cada brasileiro.