Título da redação:

Educação como princípio

Tema de redação: A deficiente educação financeira no Brasil

Redação enviada em 25/10/2016

Na contemporaneidade, o Brasil vive sob a égide de uma democracia, a qual vem da Constituição de 1988. A partir desse pressuposto, inscritos em tal conjunto de leis estão os artigos 5 e 6, os quais têm por função garantir, principalmente, a igualdade e a educação aos cidadãos. Entretanto, atualmente observamos que grande parte da população não tem conhecimento adequado para conseguir realizar investimentos sensatos e com rentabilidade satisfatória no mercado. Esse fator favorece os mais instruídos e desiguala aqueles que não têm uma educação financeira plena. Primeiramente, é válido ressaltar as palavras do grande filósofo alemão Karl Marx. Ele dizia que: "O Governo do Estado moderno é apenas um comitê para gerir negócios comuns de toda a burguesia". Tal consideração nos leva a repensar a necessidade da sociedade em aprender a gerir seus próprios negócios financeiros conscientemente, não permitindo que o Estado tome toda a responsabilidade. Porém, ainda hoje observamos inúmeras publicidades enganosas e atraentes que levam a população a se equivocar no calculo dos gastos, submetendo-se a situações de risco financeiro. Talvez não fosse ocioso lembrar um exemplo desses golpes feitos por pessoas desonestas e passivas de punições. Com o advento dos grandes fazendeiros movimentarem grande parte do PIB (Produto Interno Bruto) nacional segundo dados do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, em 1988 uma empresa chegou ao mercado prometendo aos agricultores uma expansão do crédito aplicado de 42% ao ano. De acordo com isso, a empresa Boi Gordo, hoje desarticulada, atraiu vários investidores por meio da mídia alucinatória e entrou em falência e, 2004, gerando indeterminados prejuízos aos alucinados. Enfim, para efetivação dos direitos fundamentais, principalmente, a igualdade e a educação, é fundamental uma política que se oriente pelo princípio da responsabilidade compartilhada dos atores sociais, como o Estado e a escola. Compete ao Poder Público promover nos Instrumentos Midiáticos propagandas que instruam os cidadãos brasileiros a terem maior responsabilidade com a empregabilidade dos créditos obtidos no trabalho. Esse passo pode ser concluído pelo viés do uso de especialistas econômicos que ensinem de maneira clara e objetiva como não cair em golpes fraudulentos e gerar economias rentáveis, com a aplicação dos fundos em poupanças e outros sistemas bancários seguros. Por fim, é função da escola utilizar seus professores, essencialmente, sociólogos e economistas, na preparação educacional infantil acerca do uso racional do dinheiro. Para tanto, é imprescindível que os pais ajudem com mesadas e instruções sobre o saneamento da moeda obtida por intermédio da sensibilização dos jovens, ensinando-os a guardar o dinheiro em cofres simulando poupanças e gastar somente com o necessário.