Inicialmente é notório que a educação financeira no Brasil é deficitária e é um tabu entre grande parte das famílias. Como consequência disso, as pessoas estão totalmente despreparadas para gerirem de forma sustentável e responsável os seus recursos financeiros e estão mais vulneráveis a caírem em armadilhas. É indubitável que a falta de educação financeira implica em sérios problemas na vida das pessoas, em especial as que compõem as classes emergentes, que acabam não sabendo lidar com o avanço do seu poder aquisitivo, e em decorrência disso acumulam dívidas e restrições de crédito em virtude da má gestão de seu dinheiro. Além disso, a falta de preparo no que tange à gestão financeira leva milhares de pessoas a caírem em golpes e amargarem sérios prejuízos materiais e psicológicos. No país os crimes de estelionato aumentam a cada dia e as pessoas despreparadas tornam-se as presas favoritas nas mãos dos predadores “171” de plantão. Dessa forma, a educação financeira mostra-se fundamental e deve ser adotada pelo MEC como matéria escolar no ensino básico. Também é de suma importância a adoção de campanhas educativas e cursos sobre finanças voltadas à população geral através da mídia e das escolas. Somente através da educação podemos formar cidadãos aptos a gerir adequadamente os seus recursos.