O pensamento marxista inaugurado no livro "O Capital" aponta que o sistema capitalista sofre oscilações, tendo épocas de crises. Mesmo assim, a atual conjuntura ainda enfrenta dificuldades para enfrentar esse panorama, por não dar devida importância a forma de como administra seu capital e com isso, surge o aumento das contrações de dívidas e a decadência da qualidade de vida que estão ligadas a falta de informação oferecida a população sobre gestão financeira por parte das entidades sociais. Em primeira análise, sob a visão política, o endividamento da população é principalmente motivado pela cultura de consumismo enraizada na sociedade. Esse paralelismo alicerça-se no fato que o Governo, mostra-se, em muitos momentos, ineficaz, não atento a demandas de pública de educar a população financeiramente, ao passo que a propaganda excessiva estimula o consumo sem controle. Nesse sentido, segundo a Pesquisa Global de Educação Financeira, aponta que no Brasil apenas 40% das pessoas que fazem uso de serviços bancários são alfabetizadas financeiramente. Dessa forma, como consequência, a sociedade fica vulnerável as crises financeira atuais. Ademais, em segunda análise, o inconsequente uso do dinheiro sem a preocupação com a acumulação de dividas, fomenta o abatimento da condição de vida, que se torna precária. Essa motivação social-econômica decorre do sentimento consumista e a imprudência financeira que em paralelo a escassez de edução financeira, a desatenção do Governo as necessidades públicas tem como produto o cenário de calamidade econômica visto atualmente. Nessa perspectiva, a pesquisa citada afirma também que para existir o bem-estar tanto econômico quanto social, é importante que as pessoas tenham conhecimentos sobre suas finanças. Desse modo, a necessidade de superação desse panorama surge como um desafio da modernidade. Dessa maneira, com o intuito de se reverter esse panorama, o Governo deve pressionar as instituições públicas a criar projetos que tornem de conhecimento público, ensinando como administrar com sua renda, a fim de que forme uma sociedade mais preparada para eventuais problemas financeiros. Ações publicitárias – em mídias como televisão, rádios e internet –, em conjunto, devem buscar o incentivo a adesão dessas medidas a conscientização de sua importância. Assim, o alcance e a eficiência dessas ações serão relevantes conquistas socioeconômica, de modo que se redesenhe um futuro de efetiva paz.