Título da redação:

Administração consciente

Tema de redação: A deficiente educação financeira no Brasil

Redação enviada em 30/09/2016

As propagandas são veiculadas por meio da televisão, internet, panfletos e elas incentivam e persuadem os brasileiros a comprar, muitas vezes, até o que não é necessário para manter um status de prestígio por possuir roupas de marca, carros de luxo e até a comida de determinado estabelecimento. Esse fator aliado as possibilidades de crédito, pode contribuir para o endividamento dos indivíduos, principalmente, a classe pobre e média que conquistou um poder de compra incrível nos últimos anos. Diante disso, não investir na educação financeira da população e banalizar o planejamento das despesas pode prejudica o bem-estar de inúmeras famílias e causa prejuízos de dimensões variadas. Segundo uma classificação global, o Brasil ocupa a septuagésima quarta posição no que tange ao manejo dos recursos financeiros. Esse dado é reflexo da falta de aprender a controlar o dinheiro desde à infância porque nem sempre os pais estão preparados para transmitir ensinamentos e a escola não consegue assumir esse papel de forma que os resultados sejam satisfatórios. Outro aspecto relevante é que muitos brasileiros não planejam seus gastos durante o mês, extrapolam a renda familiar, podem entrar em um ciclo acumulativo de dívidas e causar danos à economia do país. Além disso, o consumidor pode ser lesado por não conseguir efetuar cálculos básicos e fazer relações como, por exemplo, o produto de limpeza mais barato do supermercado pode não ser tão vantajoso ao analisar a quantidade dele com outro relativamente mais caro. Em suma, muitas pessoas apresentam dificuldade para organizar e administrar o salário recebido. Para amenizar tal quadro, os professores podem desenvolver metodologias para explicar matemática financeira de forma aplicada ao cotidiano e incentivar os alunos a praticar o que foi aprendido em casa. Já as ONGs podem criar postagens nas redes sociais com pequenas dicas de economia, investimento, valorização do ser humano e não do quanto ele pode gastar. Dessa forma, a contribuição para uma sociedade mais equilibrada financeiramente será feita.