Atualmente, poucos jovens tiveram a oportunidade de aprender o básico sobre educação financeira na infância. Por isso, a maioria tem dificuldades no que se refere à tomada de decisões e administração dos recursos financeiros. Com informação e orientação, podemos nos tornar mais conscientes das oportunidades e dos riscos para fazer escolhas assertivas e sustentáveis em relação à administração de recursos para o bem-estar do indivíduo e da sociedade. A proposta da educação financeira é sempre buscar uma melhor qualidade de vida, proporcionar segurança material para aproveitar os prazeres da vida e, ao mesmo tempo, obter uma garantia para eventuais imprevistos. É necessário introduzir o controle e o planejamento de despesas para que esses tornem-se um hábito. Ter consciência de receitas e gastos na infância tornará o adulto muito mais responsável e adaptado a administrar suas finanças. O principal ponto é a responsabilidade, a importância da consciência financeira que é adquirida ao longo da vida. As pessoas devem aprender desde cedo a pensar no futuro, a poupar, em como ter uma aposentadoria tranquila e sustentável. Não é somente aprender a economizar, cortar gastos e acumular dinheiro. A introdução de planilhas de gastos para melhor controle do orçamento, seja ele familiar ou comercial, deve ser feita gradativamente. Ensinar a criança a controlar sua mesada em um caderninho é um ótimo começo. A partir disso, o controle financeiro tem maiores chances de se tornar natural. Diante disso, mostra-se essencial a introdução dessa noção financeira não só nas famílias com as crianças, mas também nas escolas. É necessário que haja uma reformulação na grade curricular para que essas ideias sejam inseridas em todas as matérias de acordo com sua área de abrangência no cotidiano. Assim, temos maiores chances de diminuir o grau de endividamento da população.