Título da redação:

A decadente educação brasileira

Tema de redação: A deficiente educação financeira no Brasil

Redação enviada em 09/10/2016

Em lares brasileiros é extremamente comum observar o entusiasmo de crianças ao receberem seus primeiros cofres de dinheiro ou mesmo os conhecidos porquinhos que guardam moedas. Pode-se afirmar que estes objetos, já conhecidos na infância, são grandes bases para a formação de adultos conscientes financeiramente, que , contudo, ainda são relevados pela grande maioria popular.Dentro deste contexto, fatos que envolvem o mal uso do dinheiro põem ser atribuídos principalmente à formação do cidadão,que em ambiente familiar ou mesmo escolar deveria, neste assunto, se fazer presente. É possível constatar que há um grande problema na estipulação do uso do dinheiro no país. Isto se evidencia, principalmente, no momento de fazer compras e perceber as economias. Diversos cidadãos do país afirmam fazer compras devido a impulsos e situações emocionais, algo que posteriormente pode tornar escassas as fontes de renda no fim do mês. Consoante pesquisas do SPC (Serviço de Proteção ao Crédito), apenas 15% a população faz planejamentos de aquisições, e apenas 26 % investem em poupanças ou formas de rendimento fixo. Considerando estes fatos, é possível alegar que a maioria dos 85% restantes da população não recebe educação caseira quanto a investimentos, e isso faz a diferença. Outrossim, se deve reconhecer que a educação humana para administração monetária provém não somente da família, como também da escola, que em vez de somente apresentar a realidade econômica futura por meio de cálculos de juros, porcentagens e proporcionalidade, conteúdos que atingem superficialmente ao público infanto-juvenil, aplicar estes conceitos à realidade, o que tornaria mais acessíveis à compreensão, e faria a preocupação de crianças e jovens quanto aos investimentos futuros aumentar. A adversidade encontrada para a formação de bons hábitos econômicos, desta forma, deve ser resolvida levando em conta seu princípio, existente tanto na base familiar do indivíduo quanto em instituições sociais. Em lares, é importante a implantação de conversas sobre o dinheiro desde a infância, que deve ocorrer junto ao incentivo do uso do dinheiro aplicado às necessidades infantis, se possível com sua distribuição periódica (em mesadas ou semanadas). Às instituições educacionais, cabe o remolde da forma de ensino da educação financeira, que deve incluir situações reais de seu uso. Para se educar financeiramente, é necessária a adaptação ao futuro aos dos investimentos, pois como diria Darwin, os que sobrevivem não são os mais fortes, mas sim os que melhor se adaptam.