Na Grécia, vários séculos atrás, surge o chamado dinheiro, na necessidade de realizar trocas com mais facilidade. Esse – assim como outros produtos – varia seu preço conforme o mercado. O brasileiro, mesmo em meio à crise econômica, não perde um costume: Comprar - muitas vezes irresponsavelmente-. Nesse contexto, torna-se expoente para à saúde do orçamento familiar à educação financeira; conhecimento ausente nessa população. Cartões de credito, empréstimos, parcelamentos, “Pague somente em X meses”, são alguns exemplos de tentações que – principalmente- as classes C e D aderem. Com isso entram em dividas, gastando praticamente todo o salário no mês anterior. E as contas? A alimentação? Os bancos não perdoam, não há preocupação sobre as necessidades primitivas da família; o importante é não atrasar o pagamento dos débitos. A falta de planejamento – como observado – não é luxo das classes inferiores. As superiores, motivadas por emoções, sentem a necessidade de extravasar, de mostrar poder; e acabam por – como 85% da população brasileira – não programando os gastos. Mas também, o que esperar de uma sociedade que ainda cai no golpe da pirâmide? Que não poupa ou tem capital investido. Tudo isso ramifica-se da despreocupação com a administração financeira, costume de gerações. O princípio deve ser transmitido em âmbito doméstico, isso é, ensinar as crianças. Se desde pequenos eles tiverem responsabilidade financeira, seja administrando uma mesada ou entendendo como funcionam o básico: juros, orçamento, empréstimos, cartão de credito. Provavelmente, esses - futuros consumidores - não cometam os mesmos erros dos pais; todavia esse nível de consciencia não é facilmente atingido. Por tudo isso, evidencia-se que a necessidade de conhecimento financeiro - e responsabilidade - é indispensável para a saúde do orçamento doméstico. Contudo, é preciso que os indivíduos sejam sábios e educados financeiramente. Para educar os filhos, os pais precisam de conhecimento; e esse pode ser transmitido através das escolas. Prontamente, cabe ao governo tal reforma na grade escolar. Não só, também é dever da mídia em geral divulgar as consequências de gastar desenfreadamente, a fim de conscientizar a sociedade.