O Plano Cohen, sancionado no governo de Vargas, alarmou a população brasileira sobre tentativas comunistas de tirarem o presidente do poder, dando, a este, espaço para implantar a ditadura do Estado Novo. Atualmente, historiadores citam o plano como um golpe, uma vez descoberta a inverossimilhança da notícia espalhada com o fim de beneficiar determinado grupo. Esse cenário político não é diferente do hodierno e, sendo assim, torna-se necessário discuti-lo. Em primeira instância, é importante ressaltar a impunidade para essa deficiência ética na sociedade brasileira. Apesar de, com o auxilio da internet, o número de falsas notícias contra partidos e candidatos políticos crescerem exponencialmente, nenhuma medida específica foi tomada por parte do poder legislativo do país. Isso acarreta em um incentivo para que os internautas usem inverdades a fim de influenciar outros grupo com sua ideologia política, comprometendo a análise correta do cidadão manipulado à respeito dos candidatos e também, de forma indireta, o vencedor da eleição. Somado à isso, é preocupante a visão que o corpo social tem em relação a essas informações. Pesquisas recentes mostram que trinta por cento da população não concordam em penalizar o autor da publicação, pois alegam ser censura, o que não pode ser defendido genuinamente. Visto que a censura é uma privação da liberdade à opinião, ela nada se encontra com a punição para manipulações coercitivas através de calunia e difamação, a qual deveria ser repensada por estes. É indubitável, portanto, que a grande influência ditas “fake news” no Brasil atual precisa ser suprimida. Cabe ao Ministério da Justiça projetar campanhas que alertem aos cidadãos sobre a importância de pesquisar a veracidade das informações e denunciar as antagônicas à elas, mostrando fontes confiáveis e prevenindo esses de possíveis armadilhas virtuais e informacionais, com o intuito de formar cidadãos mais conscientes da informação que propaga. Dessa forma, o Brasil poderá constituir uma democracia completa.