Diversos casos de violência sexual estão espalhados por todos noticiários do país. Um dos últimos casos mais graves e que chocou todo o mundo foi o estupro coletivo de uma garota de 16 anos por 30 homens, em uma comunidade do Rio de Janeiro. Apesar desse caso ter tido repercussão mundial, surgem diversos outros casos de violência sexual diariamente e que são mantidos em silêncio. Isso porque no país a cultura do estupro está presente na sociedade. Quase todas as mulheres brasileiras já foram assediadas em algum momento da vida. Seja um assobio, um olhar constrangedor, cantadas, comentários de cunho sexual, toques indesejados e o abuso sexual praticado por um desconhecido ou por seu parceiro. A banalização de todos esses atos é considerado o que chamam de cultura do estupro. É muito comum ler e ouvir comentários espalhados por todo o país sobre as vítimas terem sido culpadas e ocasionado a violência. Por terem usado roupas curtas demais, por estarem fora de casa a noite, por terem dançado ou por terem bebido muito. Todas são as justificativas para culpar mulheres que tenham sido abusadas, porém não existe o reconhecimento de que o único culpado é o estuprador. Hoje,devido a uma sociedade machista e a cultura de estupro ainda existente no país desde muitos anos atrás, a população feminina tem medo e sofre as conseqüências dessa cultura. As mulheres são violentadas e intimidadas por homens que vêem as mulheres como uma propriedade sua e um objeto sexual. Elas são impedidas de se vestirem da forma que se sentem bem, de falar o que desejam, de ir para onde querem, de serem o que realmente são e de lutarem pelos seus direitos pelo riscos de serem violentadas e pelos julgamentos das pessoas ao redor. Portanto, o combate a cultura de estupro se torna extremamente necessário para que seja assegurado a direito de ir e vir a todas as mulheres. A punição desses agressores,os reais culpados,com leis e medidas realmente eficazes é o primeiro passo. A educação de toda a sociedade também fará a diferença. Governo, escola, família e mídia juntos, dando apoio a todas as vítimas, não aceitando e denunciando toda forma de degradação feminina estarão dizendo um não e pondo um fim na cultura do estupro.