Muito se discute sobre a cultura do estupro no Brasil, sobretudo, o que alimenta a mentalidade retrógrliada dos homens em pressupor que a mulher deve ser submissa a eles. Com base nisso, o aumento gradativo de abusos sexuais é preocupante e aterrorizador. Em primeiro lugar, desde os primórdios da humanidade a mulher é dita como propriedade do homem. Com o passar do tempo o moça conquistou sua independência, mais ainda há pascácios que insistem em acreditar que o sexo feminino deve aderir a suas vontades, e ao não compactuar com este pensamento, as mesmas são agredidas fisicamente, moralmente e intelectualmente, pois ao não conseguir o que almeja o jovem tente inferioriza-las com xingamentos, cantadas obscenas e até chegar ao cúmulo de alguns mentecaptos praticar o estupro. É importante notar que a população conceitue-se ao tempo que vive. Em segundo lugar, o número de casos registrados pela polícia de abusos sexuais é ínfimo e não reflete a realidade. No decorrer de doze meses são registrados cinquenta mil boletins de ocorrência para averiguar supostos casos de estupro, mais se estima que este dado seja uma farsa, e especialistas pressupõem que ele ultrapassa meio milhão de casos, pois a sociedade é regida por uma ideologia machista, levando as vítimas a não denunciar o crime por medo, vergonha e temor de serem mais julgadas do que os próprios criminosos. É impossível negar, que o deletério na vida do agredido e imensurável. Entende-se, portanto, que a inexorabilidade mental deve ser metamorfoseada para a gentileza desde a infância. É imprescindível que o governo federal crie campanhas, principalmente nas escolas, ensinando aos jovens limites e respeito com qual a mulher, e mostrem a eles que todas são livres para andar, se vestir e sair o horário que bem intender e juntamente com a mídia divulgue tais campanhas para que alcance o maior numero de cidadãos possíveis.