É indiscutível que o Brasil existe a cultura de estupro, a qual joga a culpa do crime na vítima, com pretexto de que ela provocou, levando a dúvida de como pode haver, ainda, estupro mesmo num mundo considerado atualmente civilizado e moderno. Assim procura-se discutir alguns dos motivos que levam a isto, sendo eles a herança do machismo retrógrado e a impunidade do agressor. Percebe-se que a incoerente ideologia de machismo vem sendo passada de geração em geração, como na colonização,em que os portugueses atacavam índias e durante a escravidão na qual faziam o mesmo com as escravas, praticando isso com intenção de se sentirem superiores, fazendo com que esta ideia persistisse no mundo contemporâneo, ou seja, o comportamento é um reflexo de uma mentalidade que está enraizada na história brasileira. O agressor acredita que pode cometer a violência, pois considera que o seu ato é perdoável, situação demonstrada quando o pai de um ex-aluno da universidade de Stanford, condenado por estuprar uma menina desacordada, disse que o estudante não merecia ser preso por um ato "que durou apenas 20 minutos". A impunidade dá ao culpado a sensação de que sua ação foi algo natural, podendo ser cometida novamente. Em virtudes dos fatos mencionados percebe-se que é preciso de punições severas,assim reduzindo a sensação de impunidade, podendo também implantar-se delegacias especializadas e ações do governo, como investir em propagandas e campanhas educativas incentivando o respeito à vida.