O número de casos de estupro cresceu consideravelmente no país, algo ainda mais preocupante se considerarmos que a minoria desses são denunciados. Entretanto, ONGs e movimentos sociais vem a ganhar força e mais adeptos na luta contra a "cultura do estupro". Desse modo, é necessário a elaboração de medidas eficazes que visem a diminuição desse crime. Dentre as vítimas frequentes, destacam-se mulheres, adolescentes e crianças, que geralmente são abusadas por quem menos esperam. Pessoas da própria família disseminam o medo, o terror e o mito: já que as vítimas raramente denunciam o agressor, e no caso dos menores, estes sofrem ameaças para que o silêncio seja garantido. A relevância no aumento de casos de estupro no Brasil, pode ser considerada uma consequência de outras problemática sociais. A constante desvalorização e objetificação da figura feminina, traz a ideia de que o assédio é inevitável e que os homens não conseguem se conter. O estupro é o único crime que a vítima também é julgada pela sociedade. Antes mesmo de ter conhecimento sobre a violência sexual praticada, as pessoas começam a colocar a culpa indiretamente na vítima: "procurou" e "merecia", são as respostas mais indignáveis e frequentes que se escuta. Isto posto, revela-se uma grande necessidade de combate a tão popular "cultura do estupro". Cabe ao Estado, maior incentivo às ONGs que visam apoiar as vítimas e denunciar o agressor, uma melhor fiscalização e destaque para que a justiça seja cumprida, além de propagandas nos meios de comunicação com o objetivo de divulgar os telefones para denúncias e alertar sobre os índices. Espera-se da sociedade, que eduquem as crianças e as ensinem como tratar e respeitar as mulheres.