Nos últimos dias a mídia vem divulgando inúmeros casos de estupro, gerando a movimentação e manifestação das pessoas pelas ruas, indignadas de como nós regredimos cada vez mais, visto que, mesmo com o passar de séculos, isso ainda ocorre em meio a sociedade. Todos devem ser respeitados de acordo com restrições nos direitos humanos, pois mulher também é humana, porém, tratada por homens boécios, como objeto sexual. Já passou a época em que mulher não era considerada cidadã na Roma antiga e, era submissa ao homem. Assim como as mulheres conquistaram tantos direitos no decorrer dos séculos, elas ainda sim sofrem com a inferioridade, principalmente por serem mais sensíveis e frágeis. Idealizada por muitos homens, como um objeto sexual, na qual, eles podem abusar constantemente, e serem isentos pela justiça. As mulheres estão sendo objetificadas, mercantilizadas por uma cultura machista. Em 2015, foram divulgados dados, no portal EBC, que, ocorrem pelo menos 10 casos de estupro, por dia, fora aqueles que são omitidos, por medo ou vergonha da vítima. Portanto, ocasionam também o aumento de feminícidio cometido por mulheres. Há ainda quem diga que a culpa é da vítima, por se expor demais fisicamente. Mas como podem ser explicados casos onde à vítima está vestida “decentemente”, sem quaisquer obscenidades? Como muitas pessoas usam para justificar casos como esses. Visto que isso, não é, e nunca será uma desculpa para os agressores e muito menos aquele ditado, “ele é homem, acontece!”. Os direitos humanos devem ser aplicados a todos os cidadãos. Como defendia o grande filósofo, Immanuel Kant, o homem não é nada além daquilo que a educação faz dele. Conseguinte que, todos devem ser educados para conviver em meio a sociedade, logo, formando sua moral e seu caráter. Contudo, podemos ressaltar que, a educação dada ao indivíduo desde sua formação é primordial, para gerar um mundo mais humanizado e conscientizado, ou seja, a educação deve ser generalizada, sendo transmitida inicialmente dentro de casa, dos país para seus filhos. Logo, devem ser direcionados mais recursos, para que, os órgãos públicos combatam tais atrocidades que ferem a dignidade da mulher. Para denunciar qualquer violência contra à mulher, existe o serviço da Secretaria de Política para Mulheres, que para entrar em contato é só discar 180. As iniciativas de campanhas sobre o estupro também são uma ótima forma para extingui-lo, como o fim da cultura do estupro, adotada recentemente pelos defensores que abominam esse ato. A justiça deve ser mais rígida, reforçando leis que defendam a mulher e, punindo sem piedade o agressor por algo tão cruel e mentecapto.