No Brasil, o número de casos de violência contra mulheres – como assédio físico e moral - permanece elevado nas principais cidades do país. Além disso, a cultura machista presente nos dias atuais coloca o homem como bicho incontrolável que deve, por um falso direito, assediar de forma vergonhosa mulheres que transitam nas ruas da cidade. É preciso sensibilizar a população, principalmente a masculina, sobre os direitos e deveres existentes a todos os gêneros, além, é claro, de demonstrar que crimes desta natureza são punidos de forma rigorosa. A sensação de impunidade que impera sobre parte da população, causado pelo precário sistema público de segurança que sofre com falta de efetivos policiais e filas de espera em processos sem julgamento, gera vários tipos de problemas como assédio, discriminação, violência e estupro. Assim, apesar de vivermos uma sociedade desenvolvida socialmente, que segunda a constituição propicia a todos os gêneros direitos iguais, notamos, a partir de notícias principalmente, o tratamento desrespeitoso de policiais e demais cidadãos com a figura feminina. Pensar em direitos escritos e esquecer dos preceitos morais e éticos desenvolvidos, ou que deveriam ter sido desenvolvidos, na base de nossa sociedade a partir da educação, igreja e convívio familiar, é deixar de lado a figura humana. Certo é que desde a colonização da América pelos espanhóis “civilizados”, que em trinta anos realizaram um gigantesco genocídio indígena, a figura feminina é enxergada como objeto sexual a ser tomado à força. Lembremos também da antiga colônia de Cuba onde até hoje o número de prostitutas é altíssimo, apesar de ser um país socialista atualmente. É impossível voltarmos no passado e mudar os vários fatos históricos ocorridos desde a colonização da América, e especialmente a do Brasil. Porém, se não buscar sensibilizar a comunidade através de novos perfis televisivos, educacionais, religiosos viveremos sempre na dualidade do desenvolvimento concentrado da sociedade humana perante o vazio ato ético e moral do ser humano. Além disso, devemos aprimorar o sistema executivo e judiciário porque segundo o site da transparência pública, que apresenta a remuneração paga a funcionários e projetos, as cidades possuem um baixo número de juízes que lidam, todos os dias, com massivos processos. É imprescindível, ainda, forte investimento governamental em cultura e educação, por meio da valorização da carreira do professor a fim de que tenha qualidade na educação e no combate à discriminação, violência e tantos outros problemas persistentes na sociedade.