A questão da cultura do estupro tem origem nos primórdios da humanidade, onde a mulher começou a ser tratada como inferior e como objeto do homem. A medida que os anos se passaram, o ser humano foi evoluindo cada vez mais, porém, esse problema ainda se perpetua na sociedade contemporânea. Usar uma roupa mais curta, sair sozinha a noite e até mesmo ir em alguma festa é sinônimo de medo para grande parte das mulheres. Casos de estupro são frequentes no Brasil e são frutos de uma cultura que cegamente coloca a mulher como objeto sexual do homem. Quando um desses casos aparece na mídia, a população se choca e muitos julgam os que cometeram o crime como doentes e até mesmo como psicopatas, mas tal ato é fruto de toda uma construção social ao longo da vida do indivíduo, e grande parte das pessoas não de dão conta disso. Contudo, o problema está longe de ser resolvido. Além do fato de muitos não enxergarem as causas do grande número de casos de estupro no país, várias pessoas culpam a vítima pelo crime. Não só isso, mas também se tem a mídia reforçando a cultura do estupro através de propagandas, músicas e até em histórias em quadrinhos, onde super heroínas na maioria das vezes são desenhadas com roupas extremamente curtas e em posições para exaltar o corpo. Diante disso, fica evidente que esse problema existe no Brasil, e uma das formas de tentar resolver é começar a conscientizar e informar a população. Através de palestras e campanhas realizadas em locais públicos e escolas, por professores, e subsidiadas pelo governo, é possível alcançar um grande número de pessoas e reforçar a educação de diversos jovens, pois como dizia o escritor Gilberto Freyre, "sem um fim social, o saber será a maior das futilidades".