No último dia 21, ocorreu na cidade do Rio de Janeiro o estupro coletivo de uma garota de 16 anos, com cerca de 30 homens armados. No entanto, pode-se dizer com toda a certeza que este caso repercutido, não foi o primeiro, nem o último caso de estupro no Brasil. Caso que obteve enorme repercussão, tanto pelos jornais, canais de TV e principalmente nas redes sociais, pautando a necessidade de ações para o combate da cultura do estupro. Cultura do estupro é a ideia de superioridade masculina em relação à mulher. Uma relação de poder existente há muito tempo, onde as escravas eram obrigadas a ter relações sexuais com seus patrões, sob pena de morte. E dentre as pautas a serem feitas estão a implantação de debates de gênero nas escolas, para assim conscientizar desde pequenas as crianças sobre a importância do respeito às diferenças de gêneros. Essa medida é muito necessária, visto que a sociedade brasileira é marcada pelo fato de que a culpa do estupro é da vitima, onde na verdade é única e exclusivamente do estuprador. Onde a primeira coisa que é perguntada a vitima é se ela estava com roupas curtas, o local em que estava, se havia bebido e coisas do tipo. A cultura do estupro é evidenciada em comerciais, sejam de cerveja, de produtos de limpezas, entre outros, onde a personagem alvo é a mulher, a qual é tratada como objeto e onde os homens são tratados como superiores. Portanto, é evidente a necessidade de ações punitivas e eficientes em relação aos casos de estupro. Primeiramente é necessário acabar com a ideia de que a vitima é culpada, dar apoio e liberdade para que a vítima se expresse e que aponte os culpados. Ações punitivas eficazes e principalmente a educação desde a infância em relação ao debate de gênero nas escolas. A partir disso, poderemos evitar que novos casos de estupro ocorram.