Quando se é falado em cultura, principalmente do Brasil o primeiro pensamento que é acometido é o de alegria e festividades, contudo nos últimos meses um novo conceito de cultura emergiu na sociedade, o da cultura do estupro. Será que este é um país conivente com o abuso ? É certo que as informações recebidas durante a infância acompanham o indivíduo durante boa parte da vida e fazem parte do conceito e da formação social deste. A criação sempre é voltada à esteriótipos os quais as meninas são doutrinadas a serem boas mãe e donas de casa e os meninos fortes e inabaláveis, esta segregação é influenciada pelas grandes mídias bem como os preconceitos ainda vigentes no Brasil. Os casos de abuso são subsequentes de um pensamento de superioridade e fragilidade da vítima, onde boa parte dos casos não são denunciados por medo, vergonha e sensação de impunidade. A cultura do estupro começa quando o assédio na rua é levado como um elogio e um privilégio, sendo considerado normal em uma sociedade na qual o caráter é medido pelo tamanho da roupa usada. Para a solução é necessária a quebra de preconceitos e tabus sociais, o que vem ganhando força nas redes sociais que são usadas para denunciar e relatar os casos sofridos, bem como uma maior punição para estes crimes. Outrossim é que a mídia e a escola falem sobre igualdade de gêneros, o respeito e a boa convivência social sem que nenhum ultrapasse os limites do outro.