Título da redação:

A Voz Feminina Calada nas Mãos do Patriarcado

Tema de redação: A cultura de estupro no Brasil

Redação enviada em 24/06/2016

O estupro no Brasil começa com sua certidão de nascimento com a chegada dos portugueses. O índio era explorado pelos lusitanos que vinham colonizar nossa terra e, devido os indígenas ficarem a mercê deles, muitas índias eram forçadas a ter relacionamentos sexuais sem seus consentimentos com esses homens, trazendo consigo a doença do homem branco e o começo da cultura de estupro como algo normal. Hoje em dia as mulheres têm a sua autonomia de escolha e é independente, porém, essa cultura maléfica ainda está enraizada na nossa sociedade. Estima-se que a cada 24 horas, mulheres são estupradas ou assediadas e, que 60% desses casos acontecem em suas próprias casas, cometidas muitas das vezes por conhecidos ou parentes, e 40% são por pessoas desconhecidas na rua. O problema começa com atendimentos muitos precários para com essas mulheres e não se vê uma seriedade para com o caso. Pais falam para seus filhos pegarem muitas mulheres mas não ensinam que as devem respeita-las, que a roupa que ela veste não está insinuando que ela queira algo, que só porque ela está num lugar público que seu lugar também seja. E essa falta de informação é que oprime mulheres, fazendo com o que a cultura do estupro passe de gerações para gerações sem seu fim definitivo. Em caso desses atos de estupro a delegacia da mulher necessita punir com mais eficiência seus acusados e juntamente com o direitos humanos da suporte moral e psicológico para as vítimas. Deve-se fazer campanhas reforçadas para evitar mais casos e fazer com que as pessoas se conscientizem para não violar mulheres fazendo com o índice e estatísticas desses acontecimentos caiam cada vez mais. Focar também nos meninos para aprenderem desde cedo a respeitar o corpo alheio, assim, fazendo uma geração futura mais conscientizada para o convívio social. A mulher é um ser humano, não apenas um pedaço de carne, e lembre-se, a culpa nunca é da vítima.