No que se refere á ´´Cultura de estupro no Brasil´´ pode-se perceber que os números de casos de estupros no país são estrondosos, visto que a cada 11 minutos uma mulher é violentada sexualmente no país, segundo dados no 9° Anuário do Fórum Brasileiro de Segurança Pública. Convém lembrar ainda que os casos de estupro divulgados pela mídia só não são maiores porque a maioria das vítimas decidem não denunciar o crime por medo, vergonha ou por as vezes saber que constantemente o agressor ficará impune devido á algumas falhas na justiça brasileira. Aliado a impunidade desse agressor, há a cultura de estrupo no Brasil, onde os homens ou a sociedade no geral pensam que por uma mulher vestir roupas curtas e andar na rua sozinha à noite, ela tem o direito de ser assediada, tocada ou na pior das hipóteses ser estuprada. Esse pensamento geralmente já é ensinado desde cedo para as crianças dentro das famílias brasileiras, assim quando essas crianças crescerem, corre o risco de possivelmente se tornarem os futuros agressores e as pessoas que irão colocar a culpa na vítima por ter sido estuprada, crianças essas que futuramente formarão uma família e transmitirão seus pensamentos e valores para os filhos, dessa forma o ciclo se repete. Mediante a essas agressões é importante frisar que por vezes a vítima não recebe o tratamento devido na delegacia, por exemplo, ao ser julgada até mesmo pelos próprios homens da lei, como policiais e delegados, portanto bom seria que o Poder Judiciário se empenhasse em punir com eficiência todos os agressores dos casos de estupros e que o Poder Legislativo aumentasse a pena para esse tipo de crime e que o Ministério da Cultura em parceria com as instituições de segurança pública fizesse propagandas que veiculassem nos meios de comunicação, ruas e escolas, incentivando a denuncia desse crime pelo disque denuncia 180, além de oferecer ajuda a essas vitimas, criando assim casas de apoios onde psicólogos estariam prestando ajuda a elas. Também bom seria que as escolas brasileiras colocassem na pauta de seus debates o assunto que se remete aos gêneros, violência e estupro, para ser discutido entre professores e estudantes. Assim teremos um país melhor.