O Brasil ainda não conseguiu se desprender das amarra patriarcal. Isso acontece porque ainda no século XXI, o sexo feminino é visto como inferior ao masculino. Por conseguinte, os números de casos de violência contra mulher continuam crescendo por serem naturalizados pela sociedade masculina. Dentre estes o mais comum é o estupro, consequentemente, a punição para essas agressões são dificultadas. Pode-se perceber, portanto, que esse quadro de persistência de violência sexual com esse setor é fruto principalmente, de uma cultura de valorização masculina e de punições lentas e pouco eficientes por parte do governo. É fundamental ressaltar que, de acordo com dados das secretarias estaduais de segurança a cada 11 minutos uma mulher é estuprada no país. É valido salientar que, o estupro não acontece apenas nas ruas e está presente em todas as classes sociais. Em muitos casos a violência acontece dentro de casa pelo pai, irmão, marido ou filho; condição de parentesco essa que desencoraja a vítima a prestar queixas, visto que há medo de romper o vínculo afetivo. Nesse âmbito de procedimentos burocráticos lentos, vergonha das vítimas e o medo de serem julgadas erradas pela sociedade, apenas 10% dos casos são denunciados de acordo com Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada. Destarte, para erradicar a cultura do estupro desprendendo a sociedade dessa cultura machista, é necessário que o governo elabore delegacias especializadas em violência sexual contra a mulher e aumente a punição para os agressores. Ademais, é de extrema importância que a instituições educacionais elaborem aulas que enfatizem a igualdade de gêneros, por meio de palestra e materiais históricos. Como disse Oscar Wilde: “O primeiro passo é o mais importante na evolução do homem ou nação”.