O estupro é, sem dúvida, uma das mais covardes formas de violência. No Brasil, essa prática apresenta estatísticas alarmantes, o que chama atenção para aspectos culturais da sociedade brasileira. O recente caso de estupro coletivo no Rio de Janeiro chocou o Brasil, entretanto, não é de hoje que o crime se destaca como um dos maiores problemas para a segurança pública do país. Para essa recorrência, é possível apontar diversas justificativas, entre elas - principalmente - a impunidade e as brechas legislativas. Além disso, a tradicional cultura machista e opressora, que, muitas vezes, coloca as vontades masculinas acima de qualquer direito feminino, também se configura com uma das causas para o constante número de estupros. Isso chama atenção para a cultura do estupro inserida na sociedade brasileira, onde, geralmente, por seguir o exemplo de familiares ou da sociedade como um todo, um homem, ao formar seu caráter, expressa em sua personalidade os comportamentos machistas que consideram a mulher como um objeto. Dessa forma, é imprescindível ter consciência a respeito da necessidade de adequar a cultura brasileira, para uma convivência harmônica deve-se haver igualmente. Além disso, é mais importante ainda estabelecer severas punições para quem pratica o estupro. A castração química para estupradores, por exemplo, seria uma medida adequada que reduziria drasticamente os níveis desse crime no Brasil.