O caso de uma adolescente de 16 anos que sofreu um estupro coletivo trouxe à tona um problema que é muito comum. Porém esse caso contém peculiaridades, uma delas é o fato de ter sido denunciado, segundo o IPEA (Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada) apenas 10% desses crimes são denunciados. Isso gera uma grandes questão: "Estamos vivendo em uma cultura de estupro?". Entretanto, o estupro está aliado a outras práticas. Segundo uma pesquisa da organização internacional de combate a pobreza a ActionAid, 86% das mulheres brasileiras ouvidas já sofreram assédio em lugares públicos. Isso inclui: assobio, olhares insistentes, comentários de cunho sexual e xingamentos. Além disso metade dessas mulheres disseram que já foram seguidas nas ruas.Isso mostra que essas ações estão ficando cada vez mais comuns. Aliado a esses problemas está a fato de que raramente é condenado por cometer esse crime. Segundo o filósofo grego Aristóteles, "A base da sociedade é a justiça", ou seja se houver pena a esses crimes irão diminuir. Além disso, desde pequenos as crianças aprendem que os homens são homens são superiores as mulheres, e na adolescência esse sentimento aumenta com músicas e programas que propagam essas idéias. "Eduquem as crianças e não será necessário punir os homens", essa frase do filósofo Immanuel Kant ilustra o que vivemos hoje. Portanto, medidas devem ser tomadas para resolver esse impasse. O governo deve começar a investigar as denúncias e punir de forma exemplar os criminosos. Além disso, campanhas midiáticas devem ser feitas devem ser feitas incentivando as vítimas a denunciarem os crimes, e alertando sobre as consequências de se cometer um estupro. E finalizando, o MEC (Ministério da Educação e Cultura) deve fazer propagandas nas escolas pregando a igualdade entre os gêneros. Com isso o Brasil se torna mais justo, e consequentemente melhor de se viver.