"A cada assobio que uma mulher ouve na rua se reafirma a cultura do estupro" diz Ingrid Pasinatto em seu blog na internet. Tal cultura vem associada à desigualdade social entre homens e mulheres. Existiram períodos históricos em que o "sexo frágil" além de ter, praticamente, uma maior igualdade social, também ocupavam um papel de destaque na sociedade e na mesma o estupro não era tolerado. Não obstante, esse exemplo não foi irradiado para outros grupos sociais. Em Esparta - Pólis grega, militarizada, xenófoba e lacônica - as mulheres ocupavam papel de destaque, pois precisavam geral filhos aptos para o exército(que era função do homem espartano). Era comum vê-las a fazer papeis considerados impróprios para elas, como : participar de reuniões políticas, receber treinamento para luta, receber incentivo para desenvolver seu intelecto, principalmente... Com isso, o estupro não era tolerado e a punição era severa para o criminoso. Logo, vê-se a necessidade de uma maior igualdade social entre os sexos, para tentar conter essa cultura horrenda que assola o Brasil e a educação será a solução. O mundo contemporâneo vangloria homens. A mídia, a "arte" musical, o mercado de trabalho são marjoritariamente voltados para o sexo masculino. Assim, excluindo as mulheres e incentivando, através de músicas machistas, comerciais antifeministas, fica explícito o papel de submissão das mulheres. Assobios, comentários ofensivos, até mesmo o"toque sem querer" do ônibus, são tipos de estupros sofridos diariamente pelas mulheres e que precisa urgir mudança. Em suma, vê-se a importância da igualdade social para acabar com a cultura do estupro. Mudanças na educação primária devem ser feitas, como: a atuação de uma equipe especializada de psicopedagogos e psicólogos , ensinando e evidenciando a igualdade entre meninos e meninas, a mostrar que é necessário respeitá-las. Somente assim, iniciando pela raíz, poderá ser mudado esse mal que perambula o mundo todo e agride tantas mulheres.