Estupro é a prática não consensual do sexo, independente da vestimenta e do estado mental da vítima. No Brasil,infelizmente, esse crime é comum, e está diretamente ligado à cultura do estupro, que tem por base a continuidade do machismo na sociedade, bem como, o fraco posicionamento do estado perante os crimes sexuais. A luta por igualdade de gênero, marcada por nomes como Simone Beauvoir e Frida Kahlo, teve grande evolução até os dias atuais. Entretanto, ainda assim, é comum observar o uso do machismo no cotidiano, em propagandas,músicas, e redes sociais, no intuito de vulgarizar a mulher como um simples objeto sexual. Exemplo disso, são propagandas de bebidas que exibem mulheres seminuas, análogas a simples objetos que o homem pode ''usar''. O resultado desse tipo de mídia é a propagação da cultura do estupro, onde essa violência, que destrói o físico e mental, é algo pervasivo e normalizado. Somado a isso, existe uma enorme impunidade sobre crimes sexuais. Segundo o site de notícias G1, no Brasil, uma mulher é estuprada a cada 11 minutos. Porém, mesmo diante de um dado tão pavoroso, somente os casos mais violentos são denunciados. Isso se deve, principalmente, a falta de divulgação do apoio que o governo da às vítimas, que, fragilizadas,com medo, e sem saber dos seus direitos, não denunciam. Dado o exposto, fica claro que o machismo na mídia,tal como, o fraco posicionamento do estado em divulgar o apoio à mulher, contribui à cultura do estupro. Nesse ponto, é necessário que o governo, através do ministério da educação, propague nas escolas cartilhas e seminários sobre a mulher e a igualdade de gênero, com a finalidade de desmantelar o pensamento machista que a mídia impõe, como também, por meio de marketing e do poder legislativo, divulgar os direitos da mulher, os diferentes meios de denuncia de estupro, e criminalizar propagandas de cunho machista, deixando claro o posicionamento do estado a favor da vítima.