Devido a crescente ocorrência de estupro no Brasil, é quase uma convenção dizer que o brasileiro está imerso em uma “cultura do estupro”. Porém, a verdade é que apesar da suposta normalidade com que cenas de estupro são compartilhadas em redes sociais, o estupro ainda não é aceito socialmente. Os países como Uganda na Àfrica, por exemplo, tem uma cultura do estupro. Nessa região as crianças são ensinadas que devem ter cuidado para não serem mais uma vítima de sexo forçado. Infelizmente nessa região também é comum vangloriar-se de ter cometido esse tipo de agressão. Diferentemente do Brasil, em que o estuprador geralmente é preso, Uganda vive uma cultura de violência sexual. Porém, ao contrário de outras nações, boa parte do Brasil tem conexão a Internet. E devido a impunidade, nosso país se aproxima mais de uma cultura do estupro quando vários homens violentam uma moça e divulgam na Grande Rede o crime sem se preocupar em cobrir o rosto. É necessário uma cooperação bilateral entre as redes sociais, principalmente o Facebook, e as Polícias Militar e Civíl para formar uma rede que seja capaz de detectar possíveis estupradores. Essa rede deverá analisar de forma anônima e cuidadosa a atividade dos usuários da Internet e a partir de algoritmos de inteligência artifical descobrir quaisquer evidências de um crime. Após a detecção, os casos mais prováveis deverão ser investigados a fim de desvendar qualquer delito. Dessa forma, será possível evitar os crimes, diminuir a facilidade com que o estupro é difundido na Internet e também punir os agressores.