Poluição e esgotamento hídrico. Essas são algumas das consequências trazidas pela crise hídrica no estado brasileiro, especialmente no Sudeste do país, causadas pela má administração do estado e uso inadequado da água pela sociedade civil. Além disso, o crescimento populacional, e consequentemente, a expansão do consumo também ameaçam a maior bacia hidrográfica do mundo. Na obra de Graciliano Ramos, Vidas Secas, é retratada uma crítica à indiferença do estado diante da seca do Nordeste, a partir da história de um sertanejo e sua família que sofrem diariamente fugindo da seca para sobreviver. Com essa, Graciliano narra a situação de milhões de brasileiros que se amargam desde o século XX com a má distribuição dos recursos hídricos e exclusão pela sociedade. Apesar dessa seca existir há anos, o brasileiro começou a senti-la (em âmbito nacional) depois que ela atingiu o SE brasileiro. Com elevado crescimento populacional e exagerada expansão do consumo, os recursos hídricos estão sendo insuficientes e a população e estado menos sustentáveis, atitudes essas, que colocam em risco esse insumo tão importante. Portanto, para combater essa crise é indispensável uma educação sustentável, que deve ser implantada em todos os setores do país. Com tudo isso, o desenvolvimento sustentável pelo cidadão e estado são necessários para combater a crise hídrica no Brasil. Para tanto, governo e mídia devem inspirar atitudes voltadas para a sustentabilidade com a aplicação de uma educação sustentável em propagandas, por exemplo, com intuito de informar e aconselhar o cidadão brasileiro a tornar-se mais responsável diante dos recursos hídricos e naturais. Além disso, escolas e ONG’s podem colaborar com palestras e aulas voltadas para esse tema em matérias como biologia, geografia e sociologia, para que já na formação básica o indivíduo comece a desenvolver atitudes cidadãs e sustentáveis.