Título da redação:

Areia na ampulheta do tempo

Tema de redação: A crise hídrica brasileira: sustentabilidade da sociedade e da gestão pública.

Redação enviada em 21/08/2015

Qual é a importância da água? Ela se encontra em grande proporção no nosso corpo, auxilia na fotossíntese das plantas, em suma, água é vida. Ela está em abundância em todo planeta. Mas até quando? Nosso descaso poderá acarretar a escassez pelo mundo e, sem água, sem fontes de energia, sobreviveríamos? Vivemos em um mundo capitalista, repleto de indústrias que, por maior lucro que ofereçam, seus prejuízos, como o efeito estufa, serão mais devastadores. Tal intervenção climática afeta a pluviosidade, o que tem gerado crise em um dos países mais ricos em recursos hídricos. Mesmo sabendo que a água está se esgotando, não parece que estamos tomando a devida providência para reverter ou impedir que continue caindo areia da ampulheta do tempo que temos para que a água não se esgote em algumas regiões. Com a seca, diversos incêndios vem ocorrendo, afetando ainda mais nossa Floresta Amazônica, pulmão que deve ser preservado de uma vez por todas se quisermos preservar nosso planeta para as futuras gerações. Apesar de o Nordeste ser o maior exemplo de seca no país, o impacto populacional para a crise ocorreu com o primeiro racionamento no estado de São Paulo, o Sistema Cantareira teve seu nível muito reduzido devido à falta de chuvas, o que dificultou o abastecimento da população. Com isso, foram realizadas palestras, publicidades televisivas, tudo em prol da sustentabilidade, de simples ações como demorar menos durante o banho ou reutilizar a água durante tarefas domésticas. Tão simples que as pessoas acabam esquecendo de realizá-las. Além da conscientização nacional, intervenções mais incisivas acelerariam nossa reação como: providências políticas de benefícios aos cidadãos que economizassem, verificando-se diretamente na nota fiscal da distribuidora de água, palestras escolares, principalmente de grupos infantis, para que desde cedo aprendam a cuidar da natureza que, por ter nos dado tudo o que temos de forma gratuita, não merece ser rechaçada de forma tão ingrata e mortal.